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SOBRE NÓS

O QUE ESPERAR DE NA PRIMEIRA CONSULTA COM UM TERAPEUTA DA FALA

Numa primeira consulta é iniciado o processo de avaliação através de uma entrevista e da  aplicação de um teste.

 

entrevista consiste na recolha de informações pessoais e clínicas  ao utente e/ou seus cuidadores, no caso de se tratar de uma criança ou um adulto com incapacidade grave de comunicação. Para a avaliação das capacidades do utente são utilizados testes padronizados. Em algumas situações,  não sendo possível a utilização de testes formais, ou por forma a complementar a avaliação, o Terapeuta da Fala poderá fazer uso de testes não padronizados. Nesta consulta é fundamental fazer-se acompanhar de relatórios de outros profissionais e/ou exames complementares de diagnóstico previamente realizados.

 

O processo de avaliação é fundamental para um diagnóstico em Terapia da Fala. Muitas vezes, o diagnóstico só é possivel com a avaliação complementar de outras especialidades. Será também o momento de análise e decisão do Terapeuta da Fala relativamente à necessidade ou não de um acompanhamento.

 

A Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala recomenda  que solicite, sempre, um relatório ou informação escrita ao Terapeuta da Fala sobre este processo.

 

O PROCESSO DE INTERVENÇÃO

Caso haja a necessidade de intervenção é delineado um programa de intervenção individual que o Terapeuta explicará ao utente e/ou à família. A eficácia e sucesso da terapia depende grandemente do envolvimento da família.

 

duração da intervenção está condicionada, naturalmente, por vários factores, no entanto, deverá, com regularidade, analisar com o Terapeuta da Fala os seus progressos ou do seu familiar.

 

A Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala recomenda que se não for observada evolução, deverá o Terapeuta da Fala em conjunto com o utente e/ou seus cuidadores, discutir e analisar a situação.

OS RASTREIOS EM TERAPIA DA FALA

rastreio é muitas vezes utilizado de modo indevido. O rastreio deverá ser um processo organizadosistematizado em áreas específicas, com o objectico claro de identificação precoce de possíveis dificuldades ou problemas que possam condicionar o futuro de uma pessoa.

 

Quer se trate de uma criança ou adulto nunca menospreze o processo de avaliação, e não passe da fase de um rastreio a uma intervenção imediata. Um rastreio não é um diagnóstico. Ao autorizar um rastreio, a Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala recomenda que solicite, sempre, uma reunião ou entrevista com o Terapeuta da Fala e programe uma avaliação formal.

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA DA FALA

COMUNICAÇÃO

 

A comunicação é considerada ... por excelência do ser humano, permitindo a troca de ideias, a expressão de sentimentos, a interação e a aprendizagem. A promoção e aumento das competências da comunicação e da voz nos mais diversos profissionais é uma importante área de intervenção do Terapeuta da Fala. 

Por outro lado, as doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central (SNC), Autismo e alguns síndromes podem condicionar a comunicação da criança, jovem ou adulto, impossibilitando o uso da fala para comunicar e neste sentido o Terapeuta da Fala intervém na promoção das competências de comunicação recorrendo a um sistema aumentativo e/ou alternativo à comunicação

 

 

LINGUAGEM ORAL
A linguagem oral compreende a compreensão e a expressão e é composta por 4 elementos linguísticos: a semântica (reconhecimento, significado e relação entre as palavras), a morfossintaxe (conhecimento implícito das regras sintáticas e morfológicas necessárias para a construção de frases gramaticais), a fonológica (reconhecimento dos sons da fala) e a pragmática (capacidade de adequação da linguagem ao contexto). As alterações da linguagem oral podem ocorrer durante o desenvolvimento da criança ou após lesão neurológica, tal como os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), os Traumatismos Crânio-encefálicos (TCE), entre outros.

O Terapeuta da Fala intervém na promoção de um adequado desenvolvimento da linguagme oral e na reabilitação das 

 

 

LINGUAGEM ESCRITA
A linguagem escrita, ao contrário da linguagem oral, pressupõe uma aprendizagem explícita dos grafemas que convertem a linguagem oral em linguagem escrita. O Terapeuta da Fala intervém na promoção das competências línguisticas cruciais à aprendizagem da leitura e da escrita bem como nos casos das perturbações da leitura e escrita.

 

 

ARTICULAÇÃO

A articulação verbal consiste na produção oral dos fonemas/sons. Para uma articulação correta dos sons é necessário que as estruturas e os músculos orofaciais estejam sadios. Alterações neurológicas (como os Acidentes Vasculares Cerebrais ou os Traumatismos Crânio-Encefálicos) ou imaturidade dos músculos orofaciais são algumas das causas de alterações na articulação.



FLUÊNCIA

A fluência consiste na capacidade de encadear os sons da fala de forma contínua, possibilitando assim um discurso fluente, com ritmo e pausas adequadas. Um discurso não fluente carateriza-se por bloqueios no início da emissão, repetições ou prolongamentos de sílabas e pausas excessivas que se produzem numa gaguez.

 

 

VOZ
A voz é um mecanismo fisiológico que permite a emissão de som durante a fala. Alteração na qualidade vocal indica alteração ao nível da estrutura ou do movimento das cordas vocais, que pode ter origem orgânica (nódulos, pólipos) ou funcional (mau uso ou abuso vocal).

O Otorrinolaringologista é o médico responsável pela realização do exame e diagnóstico da causa da alteração vocal. O Terapeuta da Fala intervém na prevenção, na reabilitação da sintomatologia, redução do mau uso e abuso vocal naa prática da saúde vocal.

 

 

DEGLUTIÇÃO

A deglutição consiste na capacidade de ingestão de alimentos e é dividida em 4 fases (preparatória, oral, faríngea e esofágica). Por questões neurológicas ou mecânicas pode ocorrer dificuldades em uma ou mais fases da deglutição, comprometendo assim uma nutrição e hidratação segura. O Terapeuta da Fala avalia e intervém na reabilitação da deglutição.

 


MOTRICIDADE OROFACIAL

Relaciona-se com o desenvolvimento, aperfeiçoamento e reabilitação dos órgãos fonoarticulatórios e região cervical, bem como das respectivas funções estomatognáticas (a sucção, a mastigação, a respiração e a fala).

 

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